Quando o assunto é música, 2016 não se trata de um ano qualquer. Estamos a falar do ano em que Beyoncé lançou “Lemonade” e se distanciou da reputação de simples estrela pop, do ano em que Kanye West lançou “The Life of Pablo” e gravou um polémico videoclip cheio de figuras de cera, do ano em que os Radiohead desapareceram da internet para darem a “A Moon Shaped Pool” um lançamento como ele merecia e do ano em que o Bowie nos deixou um disco comovente imediatamente antes de morrer.
Tendo em conta as evidências, em 2016 torna-se difícil surpreender com um lançamento de um álbum, porque todos eles já foram escondidos, adiados, lançados de surpresa ou acompanhados de uma versão visual espetacular. Tudo isto seria um obstáculo para um músico normal, um músico novo que tivesse a experiência de lançar apenas um álbum e se quisesse destacar com um segundo disco que confirmasse o seu talento. E é por isto que é tão bom não estarmos a falar de um músico normal: estamos a falar de Frank Ocean – dele e do seu maravilhoso regresso, “Blonde”.
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