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Qual vai ser afinal a administração da Caixa Geral de Depósitos?

Chumbaram oito, ficam 11. A nova administração da Caixa Geral de Depósitos tomará posse nos próximos dias. Depois de passar pela peneira do BCE, por onde não passou tudo

LUZ. A Caixa Geral de Depósitos vai finalmente ter nova administração. A cessante teve de ir ficando contra a sua vontade dos seus membros

Comecemos onde acabámos. No quem entra depois de do quem sai. O “onze” da administração da Caixa será composto por sete administradores executivos e quatro não executivos:

António Domingues — Presidente
Economista, 59 anos, dos quais trabalhou 27 no BPI, de onde saiu como vice-presidente, tendo a seu cargo a área financeira, experiência considerada relevante uma vez que a CGD tem em curso um processo de recapitalização. É bem visto nos círculos socialistas e, no BPI foi colega de Vítor Constâncio, hoje vice-presidente do BCE. Antes do BPI, passou pelo Banco de Portugal e pelo Banco Português do Atlântico (BPA).

Vai ser presidente executivo (CEO) e, durante um período de transição de seis meses, também presidente não executivo (“chairman”). Tanto Domingues como o governo pretendiam que acumulasse os cargos, mas o BCE impõe que os dois cargos sejam desempenhados por pessoas diferentes.

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