Quando uma sondagem do instituto Comres para o “The Independent” foi divulgada no sábado, já era notória uma alteração na postura dos britânicos a poucos dias do referendo que promete abalar o Reino Unido e toda a União Europeia esta quinta-feira. Isto apesar de apenas 200 dos 2.046 inquiridos terem sido consultados já depois do homicídio da deputada trabalhista Jo Cox, acérrima defensora dos direitos humanos e da integração de refugiados e migrantes, que foi esfaqueada e baleada por um nacionalista xenófobo com alegadas ligações a grupos neonazis em Birstall, no norte de Inglaterra, na quinta-feira à tarde.
Para Andrew Hawkins, diretor do Comres, como para inúmeros analistas políticos, os resultados foram muito provavelmente influenciados, ainda que em parte, pela notícia da morte de Cox. “Nem todos os inquiridos souberam do ataque imediatamente e, embora os resultados devam ser analisados com cautela, o que se vê é que as reações à campanha Leave foram mais negativas entre os que foram entrevistados depois das duas da tarde de quinta-feira.”
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