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A descoberta que Einstein previu mas de que até ele duvidou

As ondas gravitacionais abrem a porta para um conhecimento mais profundo do Universo, mas até o Nobel da Física de 1921, que as previu há um século, duvidou da sua existência. Viagem na história de um avanço revolucionário

UNIVERSO. Simulação em computador da colisão de dois buracos negros
REUTERS/CALTECH/MIT/LIGO

Olhe para o céu. Imagine um choque entre dois buracos negros a 1,3 mil milhões de anos-luz da Terra. Consegue ouvi-lo? Claro que não. Mas, acredite, é uma bela sinfonia, garantem os cientistas da colaboração internacional LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory), que procuram ouvir os segredos do universo.

Esta quinta-feira, cientistas desse grande observatório internacional que reúne laboratórios de todo o mundo anunciaram uma descoberta surpreendente: tinham sido capazes de ouvir as ondulações no contínuo espaço-tempo produzidas por eventos cósmicos violentos, as chamadas ondas gravitacionais.

A descoberta vai permitir saber mais sobre os 96% do Universo que ainda desconhecemos, mas já lá vamos. Primeiro entremos num DeLorean de "Regresso ao Futuro" e façamos uma viagem no tempo.

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