“Nenhum facto da vida me deu tanto a dimensão da violência da discriminação racial como o estupor com que os meus filhos João e José, cada um a seu tempo, mas sem terem ainda completado os três anos, chegaram da escola e, entre o amargurado e o atónito, me interpelaram sobre a razão porque a diferença da sua condição racial legitima outros a amesquinhá-los e maltratá-los. Dei-lhes uma resposta como mãe. Devo-lhes, no entanto, a eles e a todos os meninos que procuram resposta para essa perturbadora descoberta, uma reflexão como cidadã e como jurista.
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