É um homem feliz. Sente-se isso quando olha de forma terna para Valéria, a sua mulher. Ou quando se abstrai a meio de um passeio e toca com a mão aberta no tronco de uma árvore nos jardins da Gulbenkian. Recorda os tempos em que fez jardinagem, algo que sai fora da sua biografia oficial. É o homem sensível, comum, meigo e apaixonado, que um olhar mais atento reconhece, para além do estatuto de ser um dos maiores intelectuais vivos do mundo, pai da linguística moderna, reputado filósofo, autor de mais de cem livros, professor emérito no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, pensador subversivo e acérrimo ativista contra a política externa dos EUA.
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