Ao fim da tarde de domingo passado, uma dezena de ativistas organizou em Lisboa um protesto contra a guerra no Próximo Oriente, chamando a atenção para a situação humanitária na Faixa de Gaza, com os manifestantes a interromperem a primeira parte do espetáculo do Quarteto Jerusalém na Fundação Gulbenkian. Foi uma cachoeira de protestos políticos inesperada num espaço que quase exclusivamente se dedica à divulgação das artes e da música.
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Quando arte e geopolítica colidem numa sala da Gulbenkian: o que aconteceu e quem são os músicos do Quarteto Jerusalém?
No passado domingo, uma cachoeira de protestos por parte de defensores da Palestina interrompeu a atuação do Quarteto Jerusalém na Gulbenkian, em Lisboa. O episódio, que terminou com a retirada da sala dos ativistas, traz de volta a questão: devem as manifestações artísticas, como espetáculos musicais, servir de palco à intervenção política?