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Cinema

Festival de Cinema de Locarno arranca esta noite e volta a dar uma atenção muito relevante ao cinema português

“Baan (casa)”, de Leonor Teles e “Manga d'Terra”, de Basil da Cunha, correm pelo Leopardo de Ouro ao lado dos novos filmes de Radu Jude, Quentin Dupieux, Sylvain George e Lav Diaz. Catarina Vasconcelos mostra “Nocturno Para uma Floresta” no concurso de curtas-metragens e a representação portuguesa não fica por aqui. O festival helvético, na 76.ª edição, decorre até dia 12

Carolina Miragaia em “Baan (Casa)”, de Leonor Teles

O festival de cinema que José Álvaro de Morais venceu em 1987, por “O Bobo”, e Pedro Costa em 2019, por “Vitalina Varela”, tem sido um palco preponderante para o cinema português, sobretudo nestas últimas duas décadas. Joaquim Pinto e Nuno Leonel, assim como João Pedro Rodrigues, trouxeram igualmente da Suíça distinções de grande relevo. Rita Azevedo Gomes, João Nicolau, Gonçalo Tocha, Pedro Cabeleira, Salomé Lamas e, no ano passado, Carlos Conceição, foram alguns dos cineastas selecionados pelo festival em tempos recentes. E esta presença tem sido tão assídua nas longas-metragens e nas curtas como nas coproduções que envolvem representantes portugueses.