Simon Sebag Montefiore, que a maioria dos aficionados de História conhecerão pela sua esplêndida biografia de Estaline, tem ultimamente surgido nos media como um defensor razoável de Israel, a par de outro reputado historiador com quem partilha o primeiro nome — Simon Schama, autor de uma “História dos Judeus” — e de polemistas profissionais e menos razoáveis como Douglas Murray. No caso de Montefiore, este livro confirma o que já se imaginava. Ele vem de uma distinta linhagem judaica, uma família sefardita que inclui o responsável pela construção do primeiro quarteirão judeu fora das paredes de Jerusalém. É credencial adequada para alguém que decidiu escrever a história do mundo a partir de famílias, uma abordagem que, contra o que poderiam ser as expectativas, resulta particularmente bem, por várias razões.
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