O argentino César Aira (n. 1949) voltou este ano à lista dos nobelizáveis. Mas a sua presença na edição portuguesa mantém-se discreta, sendo este apenas o quarto livro traduzido, em mais de uma centena de títulos. “A Tília” (2003) e “Aniversário” (2001) têm em comum uma certa ambiguidade: uma novela ao jeito de exercício de anamnese e um ensaio biográfico que se confunde com uma teoria da ficção. Em comum, também, o mesmo cepticismo memorialístico.
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