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“Kim Gordon foi artista primeiro”: o outro lado do ícone indie dos Sonic Youth pela primeira vez em Portugal

“Object of Projection” mostra Kim Gordon a cumprir o que foi o seu primeiro desígnio no plano criativo: a arte visual. O Expresso conversou com Lawrence English, compositor australiano e curador da exposição que faz a sua estreia europeia no gnration, em Braga, até 5 de abril

Kim Gordon
Danielle Neu

O pulso inquietante da guitarra chega-nos antes de mergulharmos nas cortinas escuras que assinalam o início da exposição. Enfrentamos um espelho desfocado. À direita, uma marcação de palco delineada por um círculo de purpurina preta. À esquerda, um triplo ecrã onde duas mulheres, em vestidos formais, domam as respetivas guitarras numa dança em palco entre corpos e cordas. Uma das mulheres é Kim Gordon e a peça é ‘Proposal For a Dance’, a primeira de uma série das suas obras performativas em vídeo que são expostas pela primeira vez em Portugal, sob o título “Object of Projection”, no centro cultural gnration, em Braga.