“Desastrosa”. Foi assim que a nova ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, fez questão de classificar a gestão de Pedro Adão e Silva, seu antecessor na pasta. Sobretudo no que toca à reforma empreendida pelo governante socialista na área do património, com a extinção da Direção-Geral do Património Cultural e a criação da Museus e Monumentos de Portugal e o instituto do Património Cultural.
“Foi desastrosa a reforma e são desastrosas as suas consequências e foi necessário intervir para que o caos fosse controlado. Esta reforma ignorou o país e também ignorou os técnicos do património”, afirmou a ministra numa sessão em que o primeiro motivo que a levara ao Parlamento - o debate sobre o tema das restituições de bens culturais aos países de origem - e que acabou por ser secundarizado.
Este é um artigo a dois tempos.