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Cultura

Viagem ao mundo da fantasia em 15 minutos

Não há arte mais fascinante que a das curtas-metragens. E se forem fantásticas, ainda mais. Num curto período de tempo – de cinco a 25 minutos nos formatos mais comuns – o realizador tem que por todas as cartas na mesa, sem guardar nenhuma na manga. Este formato marcou mais um dia do festival Fantasporto, na Invicta

“Fishmonger”: aventuras e desventuras de um rapaz solteiro, com uma sereia à mistura

Quarta-feira, dia 6 de Março, trouxe ao do Fantasporto um desfile de 15 curtas-metragens nos mais diversos registos. Desde logo, o do terror puro e duro. Que pode acontecer se uma criança fica sozinha em casa a ver desenhos animados na TV enquanto a mãe vai ao supermercado? (“Ahora Vuelvo”/Volto Já, do espanhol Lucas Paulino). E uma velha mãe enferma, a cargo da filha, já adulta, poderá ser uma maldição para esta, literal e kafkianamente falando? (“La Condena”/ A Condenação, do espanhol Angel Pazos). Os hospitais são lugares de sofrimento, onde os doentes são confrontados com a possibilidade da morte. Mas, nas longas horas da noite, as únicas coisas que os ameaçam serão a febre e as infecções ou algo de muito pior se esconderá nas sombras? (“Signal”, de Jérôme Pierrat, da Bélgica). Quando, em pleno sertão, um casal de caboclos se tenta instalar em terras tiranizadas por um coronel, será boa ideia pedir ajuda à magia dos sacis da floresta para combater os jagunços? (“Vão das Almas”, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellaps, Brasil).