O livro faz um trabalho que se pode denominar de ‘arqueológico’. O termo surge antes de mais nada no prefácio, escrito pelo constitucionalista – e antigo deputado socialista - Pedro Bacelar de Vasconcelos. A arqueologia serve para rastrear um instrumento de vigilância dos cidadãos amplamente utilizado nos dias de hoje, mas com 150 anos de existência, revelando, neste caso, como, quando e por quem foi utilizado durante o Estado Novo: as escutas telefónicas.