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Cultura

"Misericórdia": o romance que confirmou a unanimidade em torno de Lídia Jorge

A escritora acabou de ganhar o Prémio Médicis Étranger e foi finalista do Femina. Por cá, o seu último livro, já na 6ª edição, está na corrida para o Oceanos e já venceu outras quatro relevantes distinções nacionais

Não é todos os dias que um autor português vence o prémio Médicis Étranger, a mais relevante distinção francesa para literatura traduzida e um dos mais importantes do mundo. Aliás, “Misericórdia”, de Lídia Jorge, editado pela D. Quixote, é o primeiro romance da história em língua portuguesa a receber este prémio - em ex-aequo com a sul-coreana Han Kang -, que já recaiu sobre autores como Doris Lessing, Umberto Eco, Elsa Morante, Antonio Tabucchi, Philip Roth, Orhan Pamuk e David Grossman, só para nomear alguns. Em 2022, tinha ganho “Abelhas Cinzentas” (Porto Editora), do ucraniano russófono Andrei Kurkov.