Cultura

Academia Portuguesa da História distingue dez obras de ensaio e investigação

A Academia Portuguesa da História distinguiu dez obras de ensaio e investigação, publicadas em 2022-2023, entre as quais "Portugal na História - Uma Identidade", de João Paulo Oliveira e Costa, com o Prémio Fundação Gulbenkian/História da Europa

Lusa

A Academia Portuguesa da História distinguiu dez obras de ensaio e investigação, publicadas em 2022-2023, entre as quais "Portugal na História -- Uma Identidade", de João Paulo Oliveira e Costa, com o Prémio Fundação Gulbenkian/História da Europa.

De acordo com a informação divulgada pela Academia Portuguesa da História (APH), "Portugal na História -- Uma Identidade", que já tinha arrecadado o Prémio John dos Passos no passado mês de setembro, recebe um novo prémio no valor de 2.000 euros.

O Prémio Gulbenkian/História da Presença de Portugal no Mundo, também no valor de 2.000 euros, foi para "Entre o Céu e o Inferno. Vida e Morte nos Navios da Expansão Portuguesa (1497-1655)", de Marco Oliveira Borges.

A obra "Henrique de Barros. Um paladino do socialismo democrático. Presidente da Assembleia Constituinte 1975-1976", de Teresa Nunes, publicada pela Assembleia da República, foi distinguida com o Prémio Gulbenkian/História Moderna e Contemporânea, igualmente de 2.000 euros.

O Prémio Veríssimo Serrão, patrocinado pela Fundação Engenheiro António de Almeida, no valor de 2.500 euros, distinguiu "Fátima e a criação artística: o Santuário e a Iconografia. A arte como cenário e como protagonista de uma específica mensagem", de Marco Daniel Duarte, publicado pelo Santuário de Fátima.

O Prémio Possidónio Mateus Laranjo Coelho, no valor de 750 euros, foi para a obra "Veredas da Modernidade - Escrevendo o Mundo no Portugal de Quinhentos", de Ana Paula Menino Avelar.

"Os Caminhos da Independência do Brasil", de Rui Manuel de Figueiredo Marcos, recebeu o Prémio Lusitânia, na área de História de Portugal, no valor de 2.000 euros.

O Prémio EMEL - Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, para obras na área da história dos caminhos, percursos e mobilidade, foi atribuído a "Itinerários do Rei D. Manuel I", de Joaquim Candeias da Silva e José Manuel Garcia.

O ensaio "A implantação da República em Cabo Verde: um abalo político de grande magnitude", de Lurdes Caldas, publicada pela Livraria Pedro Cardoso da Cidade da Praia, venceu o Prémio CTT-Correios de Portugal/D. Manuel I, de 2.000 euros.

O Prémio Câmara de Oeiras/Octávio da Veiga Ferreira, de 2.500 euros, foi para "O povoado pré-histórico de Laceia: cinquenta anos de trabalhos arqueológicos (1972-2022)", de João Luís Cardoso.

"Viagem à Década de 1920. O diáfano brilho da extravagância/A Journey to the 1920s. The diaphanous glitter of extravagance", de Maria João Castro, ficou com o Prémio Santa Casa da Misericórdia de Braga/João Lobo, de 2.000 euros.

O vencedor do Prémio Pina Manique. Do Iluminismo à Revolução Liberal, no valor de 2.500 euros, será conhecido na próxima semana, pois "aguarda decisão do júri", disse à agência Lusa fonte da APH.

Os prémios são referentes a obras publicadas em 2022-2023 e serão entregues no próximo dia 06 de dezembro, durante o Dia da Academia.

A APH foi fundada em 1720, eplo rei João V, e restaurada em 1936, sendo atualmente presidida pela historiadora Manuela Mendonça.

Até ao final do ano, a APH prevê realizar quatro sessões públicas, incluindo a da entrega dos prémios, na qual a oração de sapiência será proferida pelo historiador António Ventura, "Em Memória» da Memória".

Na próxima quarta-feira, o historiador Jorge Braga de Macedo vai falar sobre "Globalização em português: Revoluções e continuidades". E no próximo dia 29, dedicado ao Mediterrâneo, o académico Luís Miguel Duarte apresenta a comunicação "O 'Meio da Terra': de 0mare nostrum' a 'mare mortuum'".