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O Panteão tem intelectuais, poetas, políticos e pode ter Eça... Mas os visitantes perguntam pelo futebolista e pela fadista

Em 2023, até 24 de setembro, 142.171 visitantes rumaram ao Panteão Nacional. Um monumento “bem mais visitado do que normalmente se supõe”, defende o diretor Santiago Macias. Na casa dos homenageados, a maioria dos visitantes são estrangeiros que querem ver os túmulos de Eusébio e Amália

Panteão Nacional
ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Protocolar é uma forma de resumir a apresentação que a Direção-Geral do Património Cultural faz do Panteão nacional. Tão protocolar como a função do monumento da polémica do momento - devido à trasladação de Eça de Queiroz. “O Panteão Nacional, acolhendo os túmulos de grandes vultos da história portuguesa, ocupa o edifício originalmente destinado para a igreja de Santa Engrácia”. Sagrado e institucional. Mas, a maior parte dos visitantes que sobem a colina de Lisboa vão em busca de dois vultos populares: o jogador de futebol Eusébio da Silva Ferreira e a cantora de fado e não só, Amália Rodrigues.