As paredes estão grafitadas e adornadas com posters. As escadas rolantes há muito que não funcionam, tampouco os elevadores e já nada se vende nas 157 lojas de um shopping só aparentemente abandonado, inaugurado no Porto em 1982, reconvertido numa montra para aproximadamente 500 músicos que ali têm poiso criativo. “Obrigado pela visita”, lê-se à entrada do centro comercial Stop, onde a produção artística tem via verde desde meados de 1990 mas que agora pode ser obrigada a parar por problemas de segurança no edifício, nomeadamente a falta de duas saídas de emergência e de um sistema de deteção de incêndios
Sem obras avaliadas em cerca de 500 mil euros, o fecho é inevitável, diz o presidente da câmara, Rui Moreira, que recusa uma solução de compra ou expropriação e oferece os pisos superiores do parque de estacionamento Silo Auto como opção. Uma solução vista como inviável pela associação que representa os interesses dos músicos que ali habitam, na meca do underground portuense.