Cultura

Dia Mundial: Marcelo vai acompanhar todos os esforços para que teatro regresse "melhor do que antes"

O Presidente da República recordou hoje, por ocasião do Dia Mundial do Teatro, que o hiato provocado pela pandemia “trouxe prejuízos” e comprometeu-se a acompanhar todos os esforços para o regresso, “melhor do que antes, do teatro”

Isabelle Huppert (ao centro) a protagonista de "O Cerejal", última peça de teatro escrita por Tchékhov, numa encenação de Tiago Rodrigues
Christophe Raynaud de Lage

Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República na internet, Marcelo Rebelo de Sousa refere que o Dia Mundial do Teatro é assinalado num “contexto difícil, ainda não desprovido de razões de esperança”.

O regresso às salas de espetáculo foi feito “em segurança”, prosseguiu o chefe e Estado, recordando que o teatro “é uma arte de presença e não vive sem a presença”.

No entanto, o hiato provocado pela pandemia “trouxe prejuízos de diversa natureza, artística e pessoal, que é urgente ultrapassar”.

“Saudando todos os que fazem teatro, reafirmo a minha intenção de acompanhar as soluções legislativas, logísticas e sociais para o regresso, como antes e melhor do que antes, do teatro português”, completou.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou ainda a morte do encenador Jorge Silva Melo, um dos “mais destacados e mais inconformados”, que morreu em 14 de março, e referiu a “incerteza quanto ao destino da companhia que fundou”.

Jorge Silva Melo fundou a companhia de teatro Artistas Unidos, que poderá ter de abandonar o Teatro da Politécnica em fevereiro de 2023, depois de o reitor da Universidade de Lisboa ter comunicado que não pretende renovar o contrato.

Os Artistas Unidos estão neste espaço desde outubro de 2011.