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“Duna”, de Denis Villeneuve. Numa galáxia distante, daqui a 25 mil anos...

“Duna”, com estreia marcada para quinta-feira, é um filme poderoso, um prodígio visual, que nos deixa à espera da obra seguinte. Que virá ou não

Denis Villeneuve concentrou-se no conflito central, a tentativa de extermínio da Casa Atreides e a aliança solitária do seu herdeiro, Paul Atreides (Timothée Chalamet), com os Fremen para combater o Imperador

Ele aí está, o filme que torna real a ‘impossível’ adaptação da saga de Frank Herbert que chega às salas de cinema neste princípio de quase normalidade (pelo menos na Europa Ocidental, lugar rico e em paz). Nesta chegada, joga tudo, incluindo a hipótese de se completar. Com efeito, o quebequense Denis Villeneuve não pôs em “Duna” todo o arco narrativo do livro de Herbert, deixando a ação no ponto em que o herói (Paul Atreides/Timothée Chalamet) contacta e consegue a confiança dos Fremen, o povo que vive no desértico planeta Arrakis, de onde vem a mágica ‘especiaria’ sem a qual não há navegação interestelar possível. O resto da narrativa — na realidade, toda a resistência e luta contra o despótico império que governa a galáxia — ficará para um filme futuro, que, todavia, só existirá se os resultados de bilheteira de “Duna” forem interessantes para os investidores.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.