Uma “feira boutique” que abre as portas esta quarta-feira. A feira de arte contemporânea ARCOMadrid, um dos principais eventos no contexto do mercado europeu de arte, dá este ano um salto para Lisboa. A ARCOLisboa tem inauguração marcada para a próxima quarta-feira, dia 25, e promete reunir galeristas e colecionadores de todo o mundo na Cordoaria Nacional, na capital portuguesa.
Durante cinco dias, Lisboa transforma-se na capital da arte contemporânea. São 45 galerias, das quais 18 portuguesas, que pretendem dar visibilidade a artistas nacionais e internacionais: Joaquin Torres García, Dan Garham, Mario Merz, Julião Sarmento, Joana Vasconcelos, Pedro Cabrita Reis, Juan Luis Moraza, Daniel Steegmann Mangrané, entre muitos outros.
A 1ª edição internacional da ARCOLisboa desenvolve um Programa Internacional de Colecionadores, com o intuito de fomentar o “colecionismo jovem”, tendo preparado a deslocação de uma centena de artistas a Portugal, para realizarem conferências, num diálogo entre colecionadores, galeristas e artistas portugueses e estrangeiros. A feira prevê ainda a realização visitas a coleções, instituições privadas, ateliês e exposições de artistas para o público em geral.
Com um orçamento de um milhão de euros, num espaço onde “a arquitetura militar” contrasta com “a arte contemporânea” (roubando as palavras ao diretor do evento, Carlos Urroz), a ARCO chega assim a Lisboa, 36 anos depois de ter aberto as portas em Madrid. Para já, a feira realiza-se este ano de 26 a 29 de maio. Mas Carlos Urroz já avançou que a intenção é que a ARCOLisboa possa tornar-se uma tradição anual.