“Este ano celebramos três anos de existência do Cura que valem seis. São três os chefs com duas estrelas Michelin cada, que se juntam à nossa equipa para três noites de jantares a quatro mãos inesquecíveis onde, tal como no nosso menu, pretendemos prestar uma homenagem de norte a sul do país”, anuncia Pedro Pena Bastos. O chef do Cura, que ostenta uma estrela Michelin, assinala três anos do restaurante instalado no Ritz Four Seasons Hotel Lisboa com três convidados muito especiais: Hans Neuner, do restaurante Ocean, no Algarve (11 de outubro), Ricardo Costa, do restaurante The Yeatman, em Vila Nova de Gaia (12 de outubro) e Henrique Sá Pessoa, do restaurante Alma, em Lisboa (13 de outubro). Prometem-se jantares intimistas, com lugares limitados (€295, com bebidas). As reservas podem ser feitas através do tel. 213811401 ou email: Reservations.Lisbon@fourseasons.com.
"Este trio de jantares será o começo de uma nova fase do Cura e toda a equipa está muito entusiasmada”, anuncia Pedro Pena Bastos.
Quem é Pedro Pena Bastos?
Para toda a família, ligada à área das Ciências, foi com total surpresa que se ouviu a decisão de Pedro Pena Bastos. Aos 18 anos, depois de algumas aulas no restaurante Cafeína, no Porto, rumou à Escola Superior de Hotelaria do Estoril para iniciar a formação em cozinha. Enquanto estudava, estagiou nos conhecidos Belcanto e Feitoria, em Lisboa, mas também fora de Portugal. Em 2011 abre a empresa Revolta do Palato, dedicada a eventos, acabando, três anos depois, na Herdade do Esporão, onde ganha notoriedade e as primeiras distinções, com destaque para um Garfo de Prata.
Abandona o Alentejo para abrir o Ceia, em Lisboa, com um menu único, servido numa mesa comum a 14 pessoas. Em plena pandemia abraça o projeto Cura, do luxuoso Ritz Four Seasons Hotel Lisboa e, no primeiro ano conquista uma estrela Michelin e um Garfo de Prata. Com a televisão, o nome de Pedro Pena Bastos extravasa o mundo da cozinha e ganha notoriedade nacional.
"Lula, avelã, manteiga torrada de algas, bergamota e caviar Ossietra"
Aos 33 anos, o chef assume uma ambição controlada de chegar mais longe. Descreve-se como “organizado e meticuloso” (tem três agendas) e planeia a vertente pessoal em torno da vida profissional. No premiado Cura pretende implementar a mais rigorosa hospitalidade, “como se o cliente estivesse na casa de alguém e não num restaurante”. Para tal, e graças a dez horas de trabalho seguidas no restaurante, consegue olhar para todos os detalhes, seja nas mesas, no empratamento, ou até na banda sonora que vai acompanhar as refeições.
Considera que a cozinha portuguesa “não sendo particularmente estética, tem grande qualidade, identidade e personalidade muito vincadas”. Criativo e sem medo dos experimentalismos, atento à sustentabilidade e ao desperdício zero, gosta de trabalhar com pequenos produtores, acompanhar a sazonalidade e usar ingredientes menos óbvios, que conduzem a resultados surpreendentes, como a já famosa “Lula, avelã, manteiga torrada de algas, bergamota e caviar Ossietra”. O pão é outra paixão.
Pedro Pena Bastos é um dos mais talentosos representantes de uma nova geração de chefs portugueses e o o restaurante Cura o palco ideal para se dar a conhecer criatividade, técnica e uma salutar ousadia. Pedra Pena Bastos integrou o guia “20 chefs que vão dar que falar”, oferecido pelo Expresso, no âmbito dos 20 anos da marca Boa Cama Boa Mesa.