A pouco mais de 500 metros de altitude, na encosta sul da Serra da Gardunha, Alpedrinha é uma vila de grande beleza natural e patrimonial. José Saramago escreveu sobre ela e o seu encanto bucólico, que lhe vale a designação de “Sintra da Beira”. Enaltecer a importância da vila, que tem um papel fundamental na história da Beira Baixa, é o objetivo da atual - e já terceira - geração de proprietários do empreendimento de turismo rural Casas da Alpedrinha, todos eles com raízes e profunda ligação à região.
A “homenagem” passa por incluir na decoração das casas, momentos e locais simbólicos da vila. A primeira casa a ser (re)decorada faz alusão, através dos quadros pendurados na parede, ao Palácio do Picadeiro, um solar barroco do final do século XVIII que foi erguido sobre uma antiga residência da Companhia de Jesus. Seguem-se brevemente, nas outras casas, fotografias de outros locais emblemáticos da vila como o chafariz D. João V, a Capela do Espírito Santo e a Igreja Matriz. As fotos são a preto e branco, “de modo a ressaltar os contrastes e contornos de cada local escolhido”, conforme explicam os proprietários do alojamento turístico.
Ao todo são 10 casas de campo T1 e T2 (a partir de €90), envolvidas pela paisagem e tranquilidade da Beira Interior. Todas as casas estão equipadas com cozinha, ar condicionado e varandas privadas. O espaço tem ainda um restaurante, campo de ténis, bar e terraço. Mas a estrela da propriedade é uma piscina datada de 1957, que todos os anos é enchida com as águas puras e límpidas que chegam diretamente da Serra da Gardunha. Com 5 metros de profundidade e 33 de comprimento, a piscina leva qualquer coisa como uns estonteantes 1.500.000 litros de água.
As Casas de Alpedrinha (Quinta do Anjo da Guarda, EN 18, Alpedrinha. Tel. 926620419), fazem parte de um projeto de preservação do património regional e estão inseridas numa propriedade, a Quinta do Anjo da Guarda, que tem quatro hectares de cerejal.
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