A paisagem política e mediática portuguesa alberga um mistério difícil de entender: ao mesmo tempo que só dois ou três órgãos de comunicação social apostam em sondagens regulares, quase todos noticiam e analisam a escassa produção de estudos como grandes acontecimentos. É óbvio que a escassez de sondagens assenta, em simultâneo, no seu custo e na facilidade com que os resultados são assimilados e noticiados pela concorrência como se fossem o boletim meteorológico. Esta dupla evidência não atenua minimamente o facto de Portugal representar uma absoluta anormalidade na escassez de estudos de opinião regulares, com os media a falharem uma das suas missões, que passa por tentar acompanhar a evolução da opinião pública em vários temas.
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