Angélique Kidjo guarda com carinho um presente que um dia recebeu das mãos de Cesária Évora, que conheceu em Nova Iorque. “É um anel de ouro, com seis diamantes”, revela a cantora, que sábado se apresenta no Festival Internacional de Música de Espinho (Praça Dr. José Oliveira Salvador, 21h30). “Toda a gente estava a falar inglês, uma língua que ela não compreendia. Eu percebo um pouco de português e comecei a falar com ela. Passámos o tempo todo a rir e a fazer piadas por causa do absurdo da situação. Ficámos amigas, e ela tirou o anel do dedo e simplesmente ofereceu-mo: ‘Toma, fica com isto.’ Ela ensinou-me uma grande lição: nunca é tarde, pode-se começar uma carreira aos 50 e alcançar um grande sucesso. Tenho saudades dela...”
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Angélique Kidjo, a “diva suprema de África”, dá este sábado um concerto grátis em Espinho: “Somos todos imigrantes, de alguma maneira”
Apresenta a sua “African Symphony” sábado, no Festival Internacional de Música de Espinho: uma homenagem à música africana, com vénias a Cesária Évora e Miriam Makeba