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Tim é o convidado desta semana do Posto Emissor. Ao podcast da BLITZ, o músico desfiou algumas das histórias de palco que marcam a sua carreira, numa altura em que se encontra a celebrar meio século de palco.
Uma dessas histórias teve lugar durante a digressão em torno de “88”, num concerto em Lordelo (Paredes), sob forte chuva. “Esse dia merecia um filme”, garantiu. “Aquilo transformou-se num lameiro. A igreja serviu de camarim. Montámos o nosso PA, mas depois chegam a família Malhoa e o Marco Paulo, que queriam montar o deles. Aquilo era pequenito, não dava”.
“Ficámos a fazer som para aquela gente toda. Tive de secar a mesa da monição com guardanapos de papel. Metade não trabalhava, ia levando pancada da mãe da Ana Malhoa”, continuou. “Dissemos que não podíamos tocar, que aquilo estava avariado. Quando damos por nós temos a comissão de festas e a GNR atrás de nós; não nos deixavam sair do palco. Tivemos de tocar com uma parede de pessoas atrás”.
Tim, recorde-se, irá celebrar os seus 50 anos de palco com dois concertos no Teatro São Luiz, em Lisboa, esta sexta-feira e domingo.