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No MEO Sudoeste, Bizarrap abraçou a bandeira portuguesa e a camisola de Messi (mas não esqueceu Shakira e Piqué)

Com um set efervescente, o produtor argentino Bizarrap conquistou o festival da Zambujeira do Mar ajudado por sucessos que gravou com Shakira, Quevedo ou Rauw Alejandro. E levou da estreia em solo nacional o “carinho” do público do MEO Sudoeste, que sabe de cor versos como “Pa' tipos como tú-uh-uh-uh-uh/ A ti te quedé grande y por eso estás/ Con una igualita que tú”

Bizarrap no Meo Sudoeste 2023
Rita Carmo

Desde que, em 2019, deu início àquilo que parece ser uma tarefa para a vida - produzir canções com a voz de artistas da América Latina -, Gonzalo Conde, mais conhecido como Bizarrap, tornou-se um dos grandes motores e mais destacados impulsionadores da música interpretada em espanhol. O DJ e produtor argentino estreou-se em Portugal no segundo dia do MEO Sudoeste e mostrou em aproximadamente uma hora como a ideia de subir a um grande palco para “passar música” pode ser bem mais entusiasmante do que apenas debitar êxito atrás de êxito e esperar que a plateia se deixe levar.

Do alto dos seus 24 anos, BZRP foi navegando entre as suas mais de 50 ‘Music Sessions’, das mais desconhecidas às tremendamente populares (as canções com Shakira e Quevedo foram, claro, das mais celebradas), enquanto serviu um cocktail efervescente de bpms mais ou menos aceleradas, desconstruindo com mestria, e sem qualquer tipo de preconceitos, géneros como o trap latino, o reggaeton ou eletrónicas contíguas.