Exclusivo

Saúde

Que diferença fazem as medidas prometidas por Costa para a saúde? Aumentam a autonomia e premeiam os resultados

António Costa falou na generalização do modelo B de USF e dos Centros de Responsabilidade Integrada (CRI) enquanto próximos passos no futuro da saúde no país. Em que se materializam e o que é que acrescentam estas medidas?

O primeiro-ministro e líder do PS escolheu falar de saúde - e mais concretamente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) - no seu discurso de abertura da comissão nacional socialista, que decorreu este sábado. Ao mesmo tempo que, a 300 quilómetros de distância, decorria em Lisboa uma manifestação em defesa do SNS, António Costa enunciava duas medidas em que o Governo aposta este ano para tentar agilizar os cuidados de saúde: promover mais Unidades de Saúde Familiar (USF) de Modelo B e mais Centros de Responsabilidade Integrada (CRI).

Melhor SNS é também uma forma de fazer chegar os bons resultados da economia à vida do dia-a-dia dos portugueses”, disse Costa, numa resposta ao Presidente da República, que tem dito que os bons resultados económicos ainda não se sentem nos bolsos dos portugueses. E com um elogio à direção executiva do SNS, de cujo modelo Marcelo também manifestou dúvidas.

“Já começamos a sentir os primeiros bons efeitos da direção executiva na gestão integrada dos nossos recursos hospitalares", pelo que agora é preciso evoluir para o “regime de dedicação plena”, disse o primeiro-ministro, lançando a aposta em novos modelos de gestão.

O que são esses modelos e para que servem?