Até 2026, os Estados-membros têm de transpor para a legislação nacional todas as diretivas do Pacto para as Migrações e Asilo, destinado a reformar o sistema europeu. Foi um parto difícil e uma decisão polémica, mas acabou aprovado e a sua entrada em vigor – com os seus dez dossiers legislativos – vai levar ao reforço do controlo nas fronteiras externas da União Europeia (UE), à diminuição das entradas ilegais, sobretudo por mar; a procedimentos de asilo mais rápidos; a uma mais fácil deportação dos migrantes que não forem considerados refugiados; e ao reforço da cooperação e solidariedade entre os vários países.
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Redução da imigração em Portugal aumenta impostos e agrava desigualdade entre gerações
Análise da Nova SBE conclui que transposição do pacto das migrações para a lei nacional vai deteriorar o saldo da Segurança Social, subir a carga fiscal e prejudicar as gerações futuras. Vantagens, só a curto prazo