O caso remonta a 2017, quando uma carta anónima acusava o Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia Eduardo Vítor Rodrigues e a mulher, Elisa Rodrigues, de usarem para fins pessoais um carro elétrico adquirido pela autarquia.
O veículo, um Renault Zoe comprado em regime de locação financeira pela empresa da câmara Águas de Gaia, era usado “como se fosse seu”, apontava o despacho de acusação do Ministério Público. “Em consequência desta atuação”, refere o MP, os arguidos “beneficiaram indevidamente” de 4.916 euros, valor das oito rendas da locação do veículo – entre novembro de 2017 e junho de 2018.