O Vaticano só anunciou o programa oficial do Papa em Portugal a 6 de junho, incluindo a passagem de pouco mais de uma hora pela Scholas Occurrentes, escola internacional em Cascais fundada por Francisco. Mas quase duas semanas antes, a 25 de maio, o município já tinha celebrado oito contratos públicos com o mesmo objetivo: “Aquisição de materiais de comunicação” para a JMJ, num valor total de €444 mil — ou 67,90% do custo total que a autarquia teve com o evento, a julgar pelos 17 contratos já públicos.
Estes “materiais de comunicação”, apurou o Expresso junto de fonte da autarquia, são na sua esmagadora maioria as fitas com as cores do evento que seguraram as credenciais de tantos voluntários, peregrinos e jornalistas durante a semana passada. Foram encomendadas “mais de um milhão de fitas”, diz ao Expresso fonte próxima do processo. “Toda a gente as usou, a única pessoa que não as usou foi o Papa. E correu tudo bem.”
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.