No dia da chegada do Papa Francisco a Portugal, a Juventude Comunista Portuguesa (JCP) partilhou as “convergências” entre os comunistas e o evento católico dedicado aos jovens. Numa publicação nas redes sociais, a JCP classificou a JMJ como um “potencial espaço de partilha, reflexão e convergência” de valores como a defesa da “paz”, da “fraternidade”, do “combate à pobreza”, à “precariedade” e às “desigualdades”. A aproximação do partido à Igreja – que tem uma posição bastante conservadora em relação aos direitos LGBT+ e é contra o aborto ou a eutanásia – não caiu bem a alguns dos simpatizantes que acusaram o partido de “conservadorismo”, “cinismo” e “oportunismo”.
Antes, Paulo Raimundo já tinha sido o único líder político à esquerda (com exceção do Governo) a marcar presença no encontro diplomático do Papa Francisco com a sociedade civil, no Centro Cultural de Belém. Tanto o Bloco de Esquerda como o Livre não marcaram presença em nenhum dos eventos da JMJ.