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Jornada Mundial da Juventude

Voluntários “exaustos”, mas “felizes”. E agora? Há quem já pense na JMJ da Coreia do Sul e quem só sonhe ver Francisco voltar à Argentina

Alguns estão há meses, outros há quinze dias e outros há uma semana em Portugal. Caloiros ou repetentes, os voluntários ouvidos pelo Expresso relatam uma “experiência extraordinária” e “inesquecível” na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Saem de Lisboa “motivados” e com o “coração a transbordar de alegria” e prometem responder ao apelo do Papa: “levantar-se" e “ajudar os outros a levantar-se” em caso de queda. Foi também isso que fizeram por estes dias. Mas há quem tenha um pedido especial para Francisco: que regresse à Argentina

NUNO BOTELHO

O calor abrasador e a brisa tímida, com os termómetros a atingir os 40 graus, não afastaram os voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do Passeio Marítimo de Algés. Entre jovens e adultos, 25 mil agentes da boa-vontade fizeram questão de dizer o último adeus ao Papa Francisco, naquele que seria também o último ato oficial da agenda. Mas, para aguentar as horas de espera, foi preciso também muita paciência, criatividade e entreajuda. Foram vários os voluntários que se borrifavam uns aos outros com água, que seguravam chapéus de chuva ou que montaram tendas improvisadas para resistir às altas temperaturas. Mas o saldo, garantem, é “especial”.