No rio Zêzere corre um fio de água, as encostas da Estrela estão despidas pelo fogo e é grande a azáfama dos madeireiros para tirar as árvores queimadas pelas chamas do último verão. Na vila não se fala na Jornada Mundial da Juventude, ao contrário de outras localidades não há sequer os panos amarelos, verdes e vermelhos que anunciam a maior reunião mundial de jovens católicos. Indiferentes, os velhos teares da Burel Factory, continuam o movimento de fiação para tecer os paramentos que haverão de ornamentar o hábito do Papa Francisco e dos bispos.