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Jornada Mundial da Juventude

Nem tapar nem retirar: obras já começaram, mas Câmara de Lisboa garante que peça central de Cutileiro fica onde está durante a JMJ

Peças que precisam de obras (duas colunas verticais e uma estátua em forma de cravo) já foram retiradas. Obelisco central, origem da polémica, mantém-se. E assim vai ficar durante a visita do Papa Francisco

NUNO FOX

É uma polémica com pelo menos seis meses, que começou quando, em janeiro, os custos dos altares-palco da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) começaram a ser conhecidos. E que voltou esta semana, a propósito do contrato público assinado entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Monumenta, empresa de reabilitação e conservação de património para as obras de recuperação no Monumento de Evocação do 25 de Abril no Parque Eduardo VII, centro de Lisboa, da autoria de João Cutileiro,

O contrato, que vai custar perto de 100 mil euros aos cofres municipais levantou mais uma discussão pública: as obras vão implicar tapar ou a retirar a parte fálica, para que esta não seja visível durante a visita do Papa? A CML garante que nem uma coisa nem outra.