Os voluntários são os alicerces das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), qualquer que seja o país onde decorrem. São eles que ficam responsáveis por vários departamentos essenciais desde a logística - que garante o alojamento ou a alimentação dos milhares de peregrinos inscritos - à comunicação ou aos vários eventos que acompanham a semana das jornadas. Até aqui, já há mais de 20 mil inscritos como voluntários - são necessários pelo menos mais 10 mil para atingir o número ideal apresentado pela organização -, a maior parte deles só chegará na semana antes das jornadas. Até lá, as tarefas ficam concentradas nas pequenas centenas de voluntários, a maioria portugueses, que habitam a sede da JMJ, no Beato. Sendo um evento de “jovens para jovens”, a maior parte dos participantes não têm mais de 30 anos. Contudo, no antigo edifício militar também se encontram pessoas que trocaram a tranquilidade da reforma pela correria da organização de um dos maiores eventos recebidos em Portugal. “Sempre gostei de trabalhar com gente nova, agora vejo-me nesta situação onde todos são mais novos. É um incentivo, é um desafio muito aliciante”, partilhou com o Expresso Ana Martinho, de 75 anos, voluntária na área Caminho 23.
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Jornada Mundial: dos 24 aos 75 anos, a juventude dos voluntários não tem idade
Entre os voluntários que se cruzam pela sede da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, a grande maioria não chega aos 30 anos. Contudo, também há quem já ultrapasse os 70. “Sempre gostei de trabalhar com gente nova, é um desafio muito aliciante”, partilhou Ana Martinho, voluntária de 75 anos