O número de ignições tem diminuído, mas o risco continua alto. A meteorologia extrema, o abandono do território e a ausência de uma verdadeira política de gestão florestal mantêm Portugal vulnerável aos grandes incêndios.
Exclusivo
“É mais fácil ir à Lua do que desenvolver uma tecnologia para combater um fogo quando ele chega às copas das árvores”
Numa altura em que os fogos florestais voltam a dominar o verão português, Abílio Pereira Pacheco, investigador no laboratório colaborativo ForestWISE e professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, revela verdades desconfortáveis: é inútil pensar no país sem incêndios e nem sempre o combate direto vai ser bem sucedido. Nesta entrevista, o especialista explica como o melhor ataque é gerir o território