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A evolução dos géneros faz-se com os mais novos: escolas e SNS procuram acompanhar a mudança

Todos os dias e cada vez em maior número, crianças e jovens não se reconhecem no sexo com que nascem. Em Portugal, o SNS prepara-se para atender a uma afluência que não pára de aumentar. Uma revolução em curso

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as próximas semanas, um número difícil de prever de crianças e jovens vai chegar às escolas com uma decisão tomada. Não vão querer ser chamados de Margarida, Ana ou Ricardo, vão preferir ser tratados por nomes neutros, talvez Noah, Alê ou June. Com a aprovação em abril do decreto-lei que prevê a aceitação nas escolas da decisão dos estudantes sobre as suas designações sociais que nos grupos de WhatsApp de professores se acumulam as perguntas sobre como lidar com a crescente tendência de reafirmação de género entre os mais novos.