É uma prática comum mas invisível a de conter pessoas idosas em lares e hospitais, sob o pretexto de proteção. As contenções físicas, como a imobilização de punhos e as bandas e grades nas camas, nem sempre têm justificação clínica e causam impactos negativos na saúde e dignidade dos residentes, defende Carla Ribeirinho, professora no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa e consultora e supervisora das equipas técnicas de estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI).
A investigadora destaca que, embora a falta de recursos seja uma justificação comum, a verdadeira raiz do problema é mais profunda.