Retro não é um macaco qualquer: nasceu a partir da transferência nuclear de células somáticas, por outras palavras, foi clonado. Não é a primeira vez que se replica geneticamente outro macaco, tampouco outro mamífero — afinal, a ovelha Dolly foi a grande pioneira em 1996. No entanto, Retro é um macaco-rhesus, uma espécie “mais parecida com o ser humano”. Esse é essencialmente “o grande avanço”, começa por dizer Miguel Ricou, especialista em bioética.
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🐒 Com o macaco Retro, a clonagem humana está “mais perto”? “Do ponto de vista tecnológico, evidentemente”
Um macaco-rhesus, uma espécie “parecida com o ser humano”, foi replicado geneticamente na China a partir de uma estratégia “mais ou menos semelhante à da ovelha Dolly”, mas mais eficaz. Na Europa “não podemos fazer experiências destas” — porém é importante pensar nos riscos de abrir uma “caixa de pandora”