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e perguntarmos a uma criança o que quer ser quando for grande, é muito provável que uma das respostas mais comuns seja: “astronauta”. Mas, curiosamente, não seria isso que ouviríamos da boca do português que veio a tornar-se líder do Programa Espacial da União Europeia. Desde pequeno que Rodrigo da Costa, natural de Chaves, desenvolveu uma paixão mais pragmática. “Adoro máquinas. Satélites, lançadores, aviões, comboios, carros… Nunca tive a ambição de ser astronauta.” Só mais tarde, durante o curso de Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, acabou por apontar ao Espaço. “Há qualquer coisa nesta área que tem um fascínio muito especial.”