Nos dias que se seguiram à descoberta dos corpos dos dois irmãos, Ruben, de 11 anos, e David, de 12, os bolos que os terão matado foram um tema de conversa no Centro de Informação Antivenenos, o serviço do INEM para onde os médicos ligam quando têm pela frente um caso de intoxicação e são assaltados por alguma dúvida.
O cadáver da mãe das duas crianças foi descoberto já na manhã de segunda-feira, debaixo de uma árvore, a 50 metros do carro, no Jamor em Oeiras. As cartas que a mulher suicida (por asfixia) deixou escritas não explicavam como terá feito para os matar. A questão é intrigante para os especialistas em toxicologia do INEM. Que veneno terá sido usado?
Não é óbvio. A autópsia feita na terça-feira aos corpos das duas crianças, pelos técnicos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, foi inconclusiva. Segundo várias fontes do instituto contactadas pelo Expresso, não foram detetados os sinais normalmente associados às situações típicas por envenenamento.
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