Movimentos de leigos, congregações religiosas, grupos de cristãos, por todo o país e de várias sensibilidades, ficaram dececionados com a posição tomada pela Conferência Episcopal Portuguesa na sexta-feira passada, e o eco que teve, e começaram a mobilizar-se para conter os danos e “ajudar” os bispos a fazer o que é preciso.
“Todos nós, como católicos, temos obrigação de agir para evitar que isto não volte a acontecer”, diz ao Expresso João Cordovil Cardoso, presidente da Conferência Nacional do Apostolado dos Leigos (CNAL), uma organização de junta 50 movimentos, alguns deles com dezenas de milhares de membros. O “isto” são os “abusos de pessoas vulneráveis”, porque, como salienta João Cordovil Cardoso, além dos menores é preciso também ter em atenção os milhares de pessoas com deficiência profunda a cargo de instituições da Igreja Católica.