O cabeleireiro do bairro, o café da esquina, a lavandaria, o restaurante, a empresa de limpeza, o lar de idosos. A maior parte destes estabelecimentos depende de mão de obra imigrante para funcionar, sobretudo brasileiros e de países africanos de língua portuguesa (PALOP). Os cidadãos lusófonos beneficiam de regras facilitadas na entrada e legalização em território nacional, mas a nova lei de estrangeiros aprovada pelo Governo, e em discussão no Parlamento, acaba com os privilégios, tirando-lhes a isenção de visto ou a possibilidade de pedirem residência entrando como turistas. “Essa alteração vai ser muito negativa. Qualquer mudança no regime aplicado a estes cidadãos será muito danosa para o sector, que pode ser severamente atingido”, alerta João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).
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Novas regras da imigração para cidadãos da CPLP ameaçam hotelaria, comércio e restauração
Sector teme “impacto muito negativo” do fim da isenção de vistos para CPLP. ‘Via verde’ já trouxe imigrantes para a agricultura e construção