Desde 2022 que dispararam os pedidos de ajuda de imigrantes que, estando em Portugal, querem voltar aos países de origem mas não têm meios para o fazer. No gabinete português da Organização Internacional para as Migrações (OIM), em Lisboa, que concentra a atribuição do apoio, esse foi o ano em que os processos ultrapassaram o milhar, mais de 80 pessoas a cada mês, e assim se mantiveram em 2023, em sintonia com o agravamento do custo de vida e do aluguer das casas (ou mesmo quartos), que estilhaçaram o brilho ao eldorado europeu.