São 9h00 e já passaram cerca de 30 minutos desde que a filha entrou na escola, mas Andreia Ribeiro continua junto à vedação que circunda o recinto escolar, muito atenta ao que se passa no interior das instalações, embora, à distância a que se encontra, e com uma rede de permeio, não seja possível ver nada. “Não consigo ir embora.” Perguntamos-lhe porquê, o que a preocupa, e a resposta é cortante: “Você é mãe?” Respondemos negativamente e a conversa termina ali.
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No primeiro dia de aulas após os ataques na Azambuja, muitos alunos não queriam regressar à escola: “Têm medo que se repita”
Um dia após o esfaqueamento de seis alunos na Escola Básica da Azambuja, vários alunos têm receio de que a situação se repita e os pais pedem apoio psicológico para os filhos. Silvino Lúcio, presidente da Câmara da Azambuja, garante que alunos terão acompanhamento emocional. Também será pedido um reforço policial na escola, estando a autarquia disponível para aumentar o número de assistentes operacionais