Exclusivo

Sociedade

Universidades portuguesas afastam corte de relações conjunto com instituições israelitas

Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portugueses descarta a possibilidade de ser adotada uma posição semelhante à de Espanha, onde todas as universidades se comprometeram a rever ou a suspender as parcerias com universidades e centros de investigação israelitas. Mas garante que "a paz e o direito internacional serão sempre defendidos" e os atos de terrorismo e discursos de ódio condenados

Estudantes de vários coletivos pró-Palestina e membros do movimento Greve Climática Estudantil ocuparam a Faculdade de Psicologia na semana passada. Os protestos terminaram após uma intervenção da PSP que culminou com a detenção de alguns jovens
Nuno Fox

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) afasta a hipótese de as universidades suspenderem as suas parcerias com instituições israelitas, como exigem os movimentos estudantis que têm ocupado faculdades em protesto contra os ataques de Israel a Gaza.

Questionado pelo Expresso sobre se é expectável uma tomada de posição conjunta por parte das várias universidades do país, e sobre que posição poderá ser essa, o presidente do CRUP, Paulo Jorge Ferreira, respondeu apenas que "as instituições de ensino superior são espaços multiculturais, e as suas comunidades académicas têm origem em mais de uma centena e países".