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Sociedade

Milhares de peregrinos da JMJ não regressaram ao país de origem

São principalmente dos PALOP e usaram a Jornada Mundial da Juventude para dar o salto para Portugal e Europa, por uma vida melhor

A Jornada Mundial da Juventude em Lisboa
josé fernandes

Não há números concretos — e o mais provável é que nunca venham a existir —, mas vários elementos de forças e serviços de segurança ouvidos pelo Expresso garantem que, após o término da Jornada Mundial de Juventude (JMJ), que se realizou de 1 a 6 de agosto, “largas centenas, ou mesmo milhares”, de jovens peregrinos não chegaram a regressar aos países de origem e optaram por permanecer em Portugal ou viajar para outros Estados europeus.

A maioria, com vistos Schengen de curta duração, de 18 a 23 dias, já se encontrará neste momento em situação irregular ou com documentos prestes a expirar. Alguns, porém, a atestar a pretensão de ficarem em território nacional, terão entretanto realizado junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) uma manifestação de interesse para futura legalização.