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Em abril, uma médica denunciou cirurgiões por má-prática. Dois meses depois, deu alta a uma jovem esfaqueada que acabaria por morrer

A vítima foi admitida com duas perfurações no pescoço e o médico na urgência, um clínico geral, pediu apoio à equipa de cirurgia. Diana Pereira estava de serviço e acudiu. No registo clínico descreveu o episódio como ligeiro: “Visualização de duas feridas […] sem necessidade de sutura […] É feita limpeza e desinfeção da área e penso simples. Sem necessidade de cuidados adicionais por parte da cirurgia geral”

A médica interna de cirurgia que em abril acusou de má prática médica o orientador e o diretor da cirurgia geral do Hospital da Faro está envolvida na morte de uma jovem de 26 anos. O caso aconteceu a 15 de junho, quando a vítima de esfaqueamento pelo ex-namorado deu entrada na urgência do Hospital de Portimão, onde Diana Pereira prosseguia a formação.

A vítima foi admitida com duas perfurações no pescoço e o médico na urgência, um clínico geral, pediu apoio à equipa de cirurgia. Diana Pereira estava de serviço e acudiu. No registo clínico descreveu o episódio como ligeiro: “Visualização de duas feridas […] sem necessidade de sutura […] É feita limpeza e desinfeção da área e penso simples. Sem necessidade de cuidados adicionais por parte da cirurgia geral.” E deu alta à jovem.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.