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O perigo mora ao volante: portugueses têm pé pesado no acelerador, mas acidentes abrandaram em 2022

O excesso de velocidade continua a ser a infração mais frequente cometida pelos condutores em Portugal, representando 68,2% das transgressões registadas no ano passado. Eis uma inspeção periódica à sinistralidade rodoviária

Cavan Images / Getty Images

“Temos muito tempo para lá chegar e, depois, lá diz o velho ditado, mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto.” Estes humildes e indeléveis versos da música popular portuguesa, cantados por Graciano Saga no tema ‘Vem Devagar Emigrante’, bem podiam servir de slogan para uma campanha de prevenção rodoviária. É que a sinistralidade nas estradas nacionais continua a merecer uma revisão periódica, uma vez que os cuidados dos condutores com a segurança continuam mal oleados. Os portugueses ainda têm pé pesado no acelerador e isso continua a travar demasiadas vidas, embora os números de acidentes ao volante tenham apertado o cinto. Eis, então, uma inspeção obrigatória para identificar a dimensão e as causas deste flagelo.